sábado, 25 de abril de 2015

O primeiro longo - a barreira dos 21k

Hoje seria o primeiro treino do trio de autores deste blog, quando faríamos nossa primeira selfie...rs

Tarso iria de bike, pois se recupera de lesão no pé, e Isa me acompanharia até onde desse, já que acabara de retornar de férias e se encheu de american food...kkk

Houve um pequeno desencontro de relógios. Desci às 6h e esperei dez minutos pela Isa. Então parti sozinho. Tarso encontraria no caminho. Só depois li sua mensagem de que não poderia ir com o bebê febril.

O treino era de 25km. Nunca havia passado dos 21. Por isso, a apreensão sobre como o corpo iria reagir. O destino? Ir até a Fortaleza Santa Cruz (10km) e voltar fechando 20km e finalizando os outros 5km na Praia de Icaraí mesmo. Tudo em Niterói (RJ) para os leitores de fora.

Acabei encontrando a Isa pouco depois do km 5 e seguimos até a Fortaleza. Lá chegando demos uma parada para água e gel; mas logo retornamos, pois a paisagem anunciava chuva. Por volta do km 13, Isa parou para comprar água. No km 16, ela me deixou. Afinal, estava desde a Volta à Ilha sem treinar. De fato, a companhia em treinos longos é fundamental para distrair a mente.

Segui bem até Icaraí melhorando meu ritmo. Já na praia, parei para tomar um copo de água de coco e reabastecer o cinto de hidratação para os próximos cinco quilômetros. Não foi fácil retomar e superar a barreira dos 21. O corpo doía e, principalmente, a sola dos pés, que nunca havia sentido. Pensei em desistir e fechar menos que 25km. Mas prossegui na raça.

Quando faltava um quilômetro, encontrei Fabinho, um excelente corredor da nossa equipe, fazendo alongamento pós-treino. Perguntei quanto ele havia feito. Me respondeu 17km. Me animei e mostrei o meu relógio, informando que faltava pouco para finalizar os 25km. Ele me parabenizou, o que me deixou bastante feliz.

Já em casa, tomei a suplementação de recuperação indicada pelo nutricionista, um bom banho e depois, um belo café com tapioca. Em seguida, cama, até o almoço, e gelo onde o corpo reclamava mais. À noite, um chope me espera, porque ninguém é de ferro.

Vamos que vamos rumo aos 42!

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