Às vezes, é preciso ouvir o corpo. E não é fácil. Só com a
experiência mesmo. Aprendi isso com as lesões que tive.
Sábado retrasado (30/5), não superei a barreira dos 25k
porque senti uma dor no joelho pelo terceiro treino. Na primeira vez, passou
durante o treino. No treinamento seguinte, nada senti, mas no consecutivo
voltei a sentir até que no sábado novamente.
A pouco mais de um mês da maratona, não quis vacilar.
Expliquei ao colega de equipe Bernardo Lopes, ortopedista, a situação e me
receitou um anti-inflamatório, pois poderia ser uma tendinite patelar. Não tomo
remédio à toa, mas a proximidade da prova pedia.
Fiz gelo também e matei o treino de terça-feira, para dar um
descanso ao corpo. Na quinta, após cinco dias de medicação, fiz 10k sem me preocupar
com ritmo e nada senti. Porém, na sexta de manhã, uma gripe me pegou de jeito.
Como a equipe está testando treinos com base de apoio aos
domingos, em vez de aos sábados, teria dois dias para me recuperar para o quinto
longão. Sábado de manhã, acordei com dor de cabeça do resfriado, mas nada que
me abalasse. Precisava fazer esse treino de domingo porque farei uma parada nos longos de
dez dias por conta de viagem (mas aviso que o tênis vai na mala para rodagem,
não posso me dar ao luxo de ficar parado!).
Me alimentei bem, dormi cedo e domingo saí para correr.
Percorri 2k de Icaraí até a base, em São Francisco; encontrei o Tarso e
partimos, com o Rossy (nosso treinador) e o Jorge, que logo disparou. O calor
estava forte e Rossy retornou antes. Fomos até a Fortaleza de Santa Cruz e, de
lá, para o Forte do Gragoatá.
O corpo suportou bem as subidas e descidas, mas faltando uns
2k para finalizar o treino senti vontade de botar tudo para fora, não sei se
por causa da gripe ou devido ao forte calor, ou as duas coisas. Cheguei a
pensar em andar, mas segurei a onda e a vontade passou. Liberei o Tarso para
acelerar, pois eu já estava mais devagar. Ele foi fundamental para eu concluir
mais essa etapa, já que o seu repertório de papo é inesgotável...rs
Nos últimos metros, encontrei minha mulher, Fernanda, que
voltava de São Francisco e me puxou.
Foi o meu treino mais longo, 28k, brindado com muita água de
coco.
Treino de domingo e os 10k de quinta |
mto bom Rodrigo... eu to atrasada, e bem atrasada..... ainda não consegui superar a barreira dos 25km.... vc tá ótimo...
ResponderExcluirtenho certeza q vc tb vai conseguir! ;)
ResponderExcluirNÓS vamos conseguir!!!!
ResponderExcluirDomingo estava muuuuito quente! Vi a base e o Rossy, mas não vi vocês. Domingo foi dia de descanso com as crianças já que no sábado fizemos 27km no nevoeiro. Melhoras e continue escutando o que o corpo tem a dizer.
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