segunda-feira, 8 de junho de 2015

Saber ouvir o corpo


Às vezes, é preciso ouvir o corpo. E não é fácil. Só com a experiência mesmo. Aprendi isso com as lesões que tive.

Sábado retrasado (30/5), não superei a barreira dos 25k porque senti uma dor no joelho pelo terceiro treino. Na primeira vez, passou durante o treino. No treinamento seguinte, nada senti, mas no consecutivo voltei a sentir até que no sábado novamente.



A pouco mais de um mês da maratona, não quis vacilar. Expliquei ao colega de equipe Bernardo Lopes, ortopedista, a situação e me receitou um anti-inflamatório, pois poderia ser uma tendinite patelar. Não tomo remédio à toa, mas a proximidade da prova pedia.

Fiz gelo também e matei o treino de terça-feira, para dar um descanso ao corpo. Na quinta, após cinco dias de medicação, fiz 10k sem me preocupar com ritmo e nada senti. Porém, na sexta de manhã, uma gripe me pegou de jeito.

Como a equipe está testando treinos com base de apoio aos domingos, em vez de aos sábados, teria dois dias para me recuperar para o quinto longão. Sábado de manhã, acordei com dor de cabeça do resfriado, mas nada que me abalasse. Precisava fazer esse treino de domingo porque farei uma parada nos longos de dez dias por conta de viagem (mas aviso que o tênis vai na mala para rodagem, não posso me dar ao luxo de ficar parado!).

Me alimentei bem, dormi cedo e domingo saí para correr. Percorri 2k de Icaraí até a base, em São Francisco; encontrei o Tarso e partimos, com o Rossy (nosso treinador) e o Jorge, que logo disparou. O calor estava forte e Rossy retornou antes. Fomos até a Fortaleza de Santa Cruz e, de lá, para o Forte do Gragoatá.

O corpo suportou bem as subidas e descidas, mas faltando uns 2k para finalizar o treino senti vontade de botar tudo para fora, não sei se por causa da gripe ou devido ao forte calor, ou as duas coisas. Cheguei a pensar em andar, mas segurei a onda e a vontade passou. Liberei o Tarso para acelerar, pois eu já estava mais devagar. Ele foi fundamental para eu concluir mais essa etapa, já que o seu repertório de papo é inesgotável...rs

Nos últimos metros, encontrei minha mulher, Fernanda, que voltava de São Francisco e me puxou.

Foi o meu treino mais longo, 28k, brindado com muita água de coco.

Treino de domingo e os 10k de quinta

4 comentários:

  1. mto bom Rodrigo... eu to atrasada, e bem atrasada..... ainda não consegui superar a barreira dos 25km.... vc tá ótimo...

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  2. tenho certeza q vc tb vai conseguir! ;)

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  3. Domingo estava muuuuito quente! Vi a base e o Rossy, mas não vi vocês. Domingo foi dia de descanso com as crianças já que no sábado fizemos 27km no nevoeiro. Melhoras e continue escutando o que o corpo tem a dizer.

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