sexta-feira, 22 de maio de 2015

A moedinha da sorte de R$ 1

Havia prometido escrever sobre superstições em um post sobre lesões. Não sei se elas afloraram após as contusões que tive, mas o fato é que sempre fui supersticioso (não apenas na corrida) e também uma pessoa de fé, apesar de não praticante da minha religião. Por isso, este é um post sobre minhas crenças de sorte, azar e em Deus. Confiram:  

- Quando era repórter, só comentava sobre minhas boas matérias com as pessoas depois de publicadas. Achava que dava azar, que perderiam o peso na edição, ou temia que o assunto vazasse. Da mesma forma, não gosto muito de falar sobre o treinamento para as provas. Prefiro comemorar após as chegadas. Abri uma exceção para este blog (rs) porque agora o desafio é grande (42k) e vejo como uma forma de aumentar minha motivação e disciplina. Afinal, todos estão me vendo;

- Quando estava me preparando para os 15k em Floripa, comprei um sabonete de sal grosso. Já tinha usado em outros momentos, mas acho que não corria ainda;


- Durante os treinos para Floripa, sem perceber, corri uma vez com uma moeda de R$ 1 dentro do tênis. Claro que guardei e levei o sinal de sorte para a prova, hoje fica na carteira;

- E, falando em dinheiro, também não gostava de levá-lo comigo para o caso de 'quebrar' e precisar pegar um ônibus para voltar. Também dá azar! rs Por isso, fiquei feliz de ler no fim de um post do Tarso que um super corredor fazia o mesmo, ainda que ele tenha falado em figura de linguagem. Hoje só levo a grana porque preciso comprar água no caminho nesses treinos mais longos, a que levo no cinto de hidratação já não é mais suficiente para 25km;

- Sempre rezo um Pai Nosso antes de começar um treino e costumo agradecer no fim quando a exaustão não me faz esquecer;

- Quando o bicho pega no treino, peço uma forcinha aos céus para prosseguir, pois como diz o amigo Iúri Totti, do Pulso: "treino bom é treino feito";

- Em momentos difíceis, de dor, treinos mais puxados etc, me benzo antes de sair de casa com um potinho de água benta. Tem a imagem de João Paulo II, trouxe da Basílica de São Pedro, em 2005, para minha sogra, que era uma pessoa muito boa;

- Quando passo pelo Centro do Rio, também costumo entrar na Igreja de São José e me benzer com água benta, independentemente do objetivo, já que sempre tenho um em vista, em todas as áreas;

- Por fim, e isso não tem nada a ver com o post, ouvir certas músicas e mentalizar coisas boas, como imaginar a chegada em uma prova esperada, também me ajudam nas passadas. Bem, mas a playlist e os bons fluidos são assunto para outra publicação. Temos tempo até 26 de julho! ;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário