Havia prometido escrever sobre superstições em um post sobre
lesões. Não sei se elas afloraram após as contusões que tive, mas o fato é que
sempre fui supersticioso (não apenas na corrida) e também uma pessoa de fé,
apesar de não praticante da minha religião. Por isso, este é um post sobre
minhas crenças de sorte, azar e em Deus. Confiram:
- Quando era repórter, só comentava sobre minhas boas matérias
com as pessoas depois de publicadas. Achava que dava azar, que perderiam o peso
na edição, ou temia que o assunto vazasse. Da mesma forma, não gosto muito de
falar sobre o treinamento para as provas. Prefiro comemorar após as chegadas.
Abri uma exceção para este blog (rs) porque agora o desafio é grande (42k) e
vejo como uma forma de aumentar minha motivação e disciplina. Afinal, todos
estão me vendo;
- Quando estava me preparando para os 15k em Floripa,
comprei um sabonete de sal grosso. Já tinha usado em outros momentos, mas acho
que não corria ainda;
- Durante os treinos para Floripa, sem perceber, corri uma
vez com uma moeda de R$ 1 dentro do tênis. Claro que guardei e levei o sinal de
sorte para a prova, hoje fica na carteira;
- E, falando em dinheiro, também não gostava de levá-lo comigo para o caso de 'quebrar' e precisar pegar um ônibus para voltar. Também dá azar! rs Por isso, fiquei feliz de ler no fim de um post do Tarso que um super corredor fazia o mesmo, ainda que ele tenha falado em figura de linguagem. Hoje só levo a grana porque preciso comprar água no caminho nesses treinos mais longos, a que levo no cinto de hidratação já não é mais suficiente para 25km;
- Sempre rezo um Pai Nosso antes de começar um treino e
costumo agradecer no fim quando a exaustão não me faz esquecer;
- Quando o bicho pega no treino, peço uma forcinha aos céus
para prosseguir, pois como diz o amigo Iúri Totti, do Pulso: "treino bom é treino feito";
- Em momentos difíceis, de dor, treinos mais puxados etc, me
benzo antes de sair de casa com um potinho de água benta. Tem a imagem de João
Paulo II, trouxe da Basílica de São Pedro, em 2005, para minha sogra, que era
uma pessoa muito boa;
- Quando passo pelo Centro do Rio, também costumo entrar na
Igreja de São José e me benzer com água benta, independentemente do objetivo, já
que sempre tenho um em vista, em todas as áreas;
- Por fim, e isso não tem nada a ver com o post, ouvir certas
músicas e mentalizar coisas boas, como imaginar a chegada em uma prova
esperada, também me ajudam nas passadas. Bem, mas a playlist e os bons fluidos são assunto para outra publicação.
Temos tempo até 26 de julho! ;)
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