segunda-feira, 18 de maio de 2015

Saindo da zona de conforto

Não pretendo escrever a cada treino. Mas os dois últimos de fim de semana me levaram a um tema: a importância de sair da zona de conforto. E, para isso, nada melhor que companhia.

Domingo passado, eu sairia para o segundo longo às 6h novamente, para fugir do sol. Na véspera, Bernardo Lopes, colega de equipe, disse que me acompanharia se eu fosse às 8h. Relutei no início, mas o treinador Everton Costa orientou que seria bom me acostumar com o calor, que sentirei na maratona, provavelmente, na reta final, justamente quando as coisas devem ficar mais difíceis. O coordenador Rossy Borges endossou com o argumento de que a companhia compensaria a temperatura. Foi uma boa decisão e ainda consegui baixar o tempo nos 25k.

No último sábado, também relutei para acompanhar outros dois colegas (Fabio Vieira e Leo Gimenez), dessa vez por causa do ritmo veloz deles. Mas Fabinho me incentivou e Rossy falou para eu ir sem medo. Começamos às 8h, como no domingo passado, e fechamos 15k em um pace de 5:32, com Fabinho nos puxando e Leo alertando a todo momento que nosso pacer se empolgava demais...rs

Faltando 1,5k, Fabinho mandou: “vamos fechar em ritmo de 5 (5min/km)” e aceleramos. Já depois, na resenha pós-treino, ele lembrou que, quando estivermos no km 41 da prova, teremos a mesma vontade de dar esse sprint final. E que certamente vamos nos emocionar. Fabinho ainda contou que sempre vai no seu limite nos treinos. Assim, no dia da corrida, sofre menos, uma tecla que Everton bate também: finalize com a consciência de que fez o seu melhor. Recordei dos treinos para Floripa.

Foram dois fins de semana de aprendizado com a experiência de treinadores e amigos, e que só confirmaram a importância dos parceiros de pista.

E, como lembrou o coach Rossy, bora que os treinos estão só começando!

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