Muitas pessoas se espantam quando falo que sou um poço de ansiedade:
“Nossa, você disfarça muito bem...”, dizem.
Disfarço involuntariamente talvez, mas ao custo de uma explosão interna
de pensamentos. Minha cabeça está o tempo todo no futuro ou no passado,
imaginando situações caso tivesse tomado decisões diferentes.
Acho que, se me consultasse com um especialista, certamente ele
recomendaria um ansiolítico. Mas fujo disso de várias maneiras, ou tento...
Na ida ao trabalho e no retorno, por exemplo, preciso sempre de uma
leitura à mão, seja um jornal ou um livro, para ocupar a mente. Não suporto
ficar esperando ônibus para o Rio. Então, cada vez mais tenho ido de barca,
para a cabeça não ficar divagando no ponto.
Também ficar muito tempo em casa me dá aflição, ainda mais com
programações na maioria ruins na TV. Sábado à noite então nem pensar. Invento
sempre um programa. Até que depois que assinei Netflix arrumei um passatempo. Provavelmente
só minha mulher perceba o quanto sou ansioso.
Já li mais de um livro sobre o assunto. O que mais gostei foi “Como domar um elefante: 53 maneiras deacalmar a mente e aproveitar a vida”. Te ensina algumas técnicas na hora do
aperto, como fazer respirações profundas.
No trabalho, preciso repassar todos os dias as tarefas na agenda. Senão, quero fazer mil coisas ao mesmo tempo e não foco nas prioridades. É o caos da internet, mas não sou da Geração Y com a capacidade de realizar várias tarefas concomitantemente, graças a Deus... Outro sintoma é que acho que as horas nunca são suficientes. No fim das contas, a maioria das previsões não se verifica.
Ficar na tela do computador sem ter o que fazer é entediante para mim, pois meu universo na web é muito limitado. Vejo emails, sites de notícias, Facebook, Linkedin, as estatísticas do blog e ponto. Acabou!
No trabalho, preciso repassar todos os dias as tarefas na agenda. Senão, quero fazer mil coisas ao mesmo tempo e não foco nas prioridades. É o caos da internet, mas não sou da Geração Y com a capacidade de realizar várias tarefas concomitantemente, graças a Deus... Outro sintoma é que acho que as horas nunca são suficientes. No fim das contas, a maioria das previsões não se verifica.
Ficar na tela do computador sem ter o que fazer é entediante para mim, pois meu universo na web é muito limitado. Vejo emails, sites de notícias, Facebook, Linkedin, as estatísticas do blog e ponto. Acabou!
Mas a ansiedade tem o seu lado bom também, desde que controlada, o que é
bastante difícil. A inquietude traz produtividade na profissão. Além disso (e finalmente,
leitores...rs), foi por causa dela que me meti na corrida, em um período
profissional muito turbulento, em que precisava aquietar o raio da mente.
E é assim que venho tocando a vida e fugindo de tarja preta: correndo,
lendo, respirando fundo, saindo de casa, vendo uma série da internet, enfim, vivendo.
Já diz o ditado: “Mente vazia...”
kkkkk
Até a próxima!
Rodrigo = Tarso
ResponderExcluirkkkk
ExcluirVale a leitura da coluna da corredora Zélia Duncan sobre o tema: http://oglobo.globo.com/cultura/sos-ocio-16560604
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