Quem nasceu da década de 1990 para cá certamente nunca ouviu falar do Denorex. Sim, sim, nas aulas de inglês, ao tratar dos falsos cognatos, mas mesmo assim a referência nunca é completa, só quem viveu o fato sabe como é.
Denorex era uma marca de xampu anticaspa muito conhecida na década de 1980. Isso porque talvez tenha sido o primeiro do ramo a não exalar um forte cheiro de remédio, diferenciando-se, assim, de seus concorrentes. Hoje, claro, em meio a tantos xampus anticaspa conhecidos e cujo uso se tornou usual - são tão perfumados quanto os comuns (vide os casos de Clear, Dove, Head and Shoulders, etc)- não há um grande apelo ao fato de exalar ou não um odor desagradável. Isto são águas passadas.
O comercial do Denorex virou um fenômeno por causa de seu bordão: "parece remédio, mas não é".
Pois é, o treino de hoje me tirou da zona de conforto e me lembrou que nem tudo o que parece, é.
O treino de terça-feira me deixou realmente animado quanto à minha evolução nos treinos. Seguindo o mesmo caminho, hoje fiquei muito animado por conseguir ir à Uff treinar. A planilha priorizava um treino de velocidade. Fiz uma primeira parte de treino excelente, corria solto e tranquilo e quebrei. Minha lombar chiou e travei. Essa mesma lombar de idoso de 60 anos, como diz Patrícia osteopata. Sentei-me à beira do caminho e tive vontade de chorar.
Parecia que ia dar tudo certo, exagerei na confiança, aumentei o ritmo e nada foi como pensei.
Resolvi não forçar. Os treinos ainda estão no estágio inicial. É melhor parar agora pra conseguir alcançar a meta. O difícil é conseguir conter a frustração e a tristeza. O jeito é olhar pra frente, esperando que a dor passe e eu possa ir novamente para o asfalto.
E emagrecer.
E fazer abdominais.
E fortalecer a lombar.
Ainda dá, ainda dá.
E fazer abdominais.
E fortalecer a lombar.
Ainda dá, ainda dá.
Comercial Denorex: extraído do Youtube (https://youtu.be/n3RDRl2P4SE)
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