quinta-feira, 19 de março de 2015

Denorex

Quem nasceu da década de 1990 para cá certamente nunca ouviu falar do Denorex. Sim, sim, nas aulas de inglês, ao tratar dos falsos cognatos, mas mesmo assim a referência nunca é completa, só quem viveu o fato sabe como é.
Denorex era uma marca de xampu anticaspa muito conhecida na década de 1980. Isso porque talvez tenha sido o primeiro do ramo a não exalar um forte cheiro de remédio,  diferenciando-se, assim, de seus concorrentes. Hoje, claro, em meio a tantos xampus anticaspa conhecidos e cujo uso se tornou usual - são tão perfumados quanto os comuns (vide os casos de Clear, Dove, Head and Shoulders, etc)- não há um grande apelo ao fato de exalar ou não um odor desagradável. Isto são águas passadas.
O comercial do Denorex virou um fenômeno por causa de seu bordão: "parece remédio, mas não é".
Pois é, o treino de hoje me tirou da zona de conforto e me lembrou que nem tudo o que parece, é.
O treino de terça-feira me deixou realmente animado quanto à minha evolução nos treinos. Seguindo o mesmo caminho, hoje fiquei muito animado por conseguir ir à Uff treinar. A planilha priorizava um treino de velocidade. Fiz uma primeira parte de treino excelente, corria solto e tranquilo e quebrei. Minha lombar chiou e travei. Essa mesma lombar de idoso de 60 anos, como diz Patrícia osteopata. Sentei-me à beira do caminho e tive vontade de chorar.
Parecia que ia dar tudo certo, exagerei na confiança, aumentei o ritmo e nada foi como pensei.
Resolvi não forçar. Os treinos ainda estão no estágio inicial. É melhor parar agora pra conseguir alcançar a meta. O difícil é conseguir conter a frustração e a tristeza. O jeito é olhar pra frente, esperando que a dor passe e eu possa ir novamente para o asfalto.
E emagrecer.
E fazer abdominais.
E fortalecer a lombar.
Ainda dá, ainda dá.

Comercial Denorex: extraído do Youtube (https://youtu.be/n3RDRl2P4SE)

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