sábado, 7 de março de 2015

Missão 1: Floripa

Ainda estou treinando para Floripa, o que não deixa de ser um treinamento para a maratona, pois é uma prova que vai me exigir um bom condicionamento.

A Volta à Ilha é um revezamento de 140 quilômetros em torno da ilha de Florianópolis, como o próprio nome diz. A equipe ou dupla larga de manhã cedo e só chega à noite.

São 18 trechos a percorrer. A nossa equipe conta com 12 corredores para isso. Estamos na categoria participação A (ritmo de 5:25min por km). O que diferencia o nível das categorias é o horário de largada, porque a partir do quinto posto de “passagem de bastão” existe um horário de fechamento dos postos. Não chegou a tempo, desclassificado. A categoria participação B, por exemplo, larga mais cedo. Portanto, tem mais tempo para chegar ao posto 5 e, assim, por diante.

Esta será a minha terceira Volta à Ilha. Em 2012, fiz um trecho de 5,3km em areia dura, em ritmo de 5:24, e outro de 8,1km em asfalto, em 5:55, com uma megasubida e muito calor. Em 2013, foi um trecho de 8km. Na primeira parte, foram 5km de asfalto e estrada de terra em ritmo de 5:17. Na segunda, 3km em areia dura em 5:05. É que existe uma travessia de barco entre as duas partes, a única da prova.



Em 2014, não participei porque fiz a meia de Santiago, no Chile, na mesma data. Foi ótimo, mas Floripa é Floripa. Então, estarei de volta, no dia 11 de abril. Dessa vez, busquei um desafio maior, o penúltimo trecho, em asfalto, de 15km. É um desafio por causa do ritmo de 5:25. É um trecho que corredores mais velozes podem “largar o aço”, como falamos. Por isso, a responsabilidade, ainda mais com atletas melhores na nossa equipe, que certamente fariam voando o percurso.

Bem, tudo isso para falar que hoje foi o primeiro treino na distância que vou percorrer. Estava preocupado por alguns motivos: a coluna vem reclamando um pouco, tinha que fazer em ritmo abaixo de 6min por km e acordar às 5h30min para encontrar o Tarso no ponto que marcamos (já pensando nos horários de treino para a maratona). Além disso, até então os treinos não haviam passado de 10km. Não sabia como o corpo iria se comportar pulando para 15km. Viu só como cabeça de corredor é complicada?

Mas deu tudo certo. Acordei me sentindo bem, o pilates de ontem “segurou” a coluna e cumpri o ritmo prescrito na planilha do treinador Rossy Borges. Só o Tarso que atrasou (rs), mas me encontrou no caminho. Contratempos fazem parte da vida dos corredores.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário