terça-feira, 31 de março de 2015

Missão 1: Floripa (2)

Assim como o Rodrigo, tenho uma missão antes da Maratona do Rio: participarei da Volta à Ilha em Florianópolis, no dia 11 de abril. Farei o primeiro trecho, a LARGADA!!!! Apesar de ser um trecho considerado fácil, de aproximadamente 7km, será um desafio.

Como parte da equipe tenho de dar o meu melhor, fazer de tudo para cumprir minha meta e chegar ao posto de troca no tempo estimado, pensando sempre no próximo corredor que fará o trecho seguinte e na equipe como um todo.



E para cumprir meu objetivo, os treinos estão a todo "vapor"!

Quinta-feira retrasada (19) realizei o treino junto à assessoria (Upsports) na pista de atletismo da UFF, o qual foi muito bom. Estava correndo no pace (min/km) exato em que devo correr em Floripa.

No sábado (21) treinei também junto à assessoria e à maioria dos corredores que farão Floripa, foi um treino muito bom. Deveria ser um simulado, mas acredito que foi mais que isso, sendo: aquecimento - velocidade + distância - tiros de 400m e + 1km no melhor pace.
Terça-feira (24) foi meio devastador, o treino foi bem difícil. Sabe aquele dia em que você não acorda 100%?! Pois é, foi esse dia....  Senti as pernas muito pesadas, não consegui manter o pace desejado de acordo com a planilha de treinos, mas insisti e completei a quilometragem. E mesmo que o treino não tenha sido excelente, ainda assim o importante é realizá-lo e seguir a semana, pois no final o resultado de um modo ou de outro irá aparecer.

Sábado (28) meu corpo voltou a reagir, fiz meus 10km no pace esperado, e no final ainda queria mais, fiquei com aquele gostinho de mais alguns quilômetros , porém por enquanto vou me ater aos treinos específicos para Floripa.

A vantagem de se ter acompanhamento profissional é o direcionamento para os treinos, e isso sim, gera ainda mais resultados. E então, uma etapa de cada vez, uma corrida por vez.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Correr forte causa gripe?

Pode parecer idiota a pergunta, mas explico como me ocorreu.

Na última quinta, comecei a ficar gripado. Achava que era porque no dia anterior havia almoçado debaixo do ar-condicionado de um restaurante. No dia seguinte, conversando com uma amiga no trabalho, ela disse que eu devia estar com a imunidade baixa por causa dos treinos exaustivos e que, de vez em quando, também acontecia com o filho dela atleta.

Fiquei intrigado e, como bom jornalista, fui investigar. Afinal, havia corrido forte na manhã de quinta. Na minha planilha, estava prescrito para eu correr uma hora na chamada zona de endurance. Peguei o monitor cardíaco na gaveta e decidi girar sempre acima de 160 batimentos, sem olhar o ritmo. Ao final, à exceção do primeiro quilômetro de aquecimento, havia corrido abaixo de 5min40s por km, com média de 162 batimentos.

Pela planilha e reação do meu treinador no dia seguinte, eu não deveria ter ido mais veloz nesse dia. Acontece que não olhei o ritmo, me guiei somente pelo monitor. Como estou mais treinado, consigo já atingir a tal zona com menos batimentos. Bem, foi o que concluí.



Mas, voltando à gripe... Com a coincidência de sentir os sintomas após um treino mais puxado, dei um google em “corrida + imunidade”. Achei alguns textos em sites de corredores sobre esta relação, no entanto, não vi um consenso na literatura. Então, recorri a amigos médicos em um grupo no WhatsApp. Quatro responderam.

“O treino regular melhora a saúde como um todo. Porém, ‘tiros’ de alta performance podem ‘te sugar’. Estes efeitos são minimizados com alimentação adequada e descanso”, respondeu um deles. “O problema são os treinos exaustivos sem a compensação adequada (comer, dormir, descansar). Traçando um paralelo com as lesões musculares, treinos intensos sem fortalecimento também são maléficos”, endossou outra colega. “Mas não acho que o treino o fez ficar gripado. Está circulando um vírus”, ressalvou o primeiro.

Um terceiro amigo disse: “Ah, isso pode acontecer com qualquer um. Não tem como prever”. O quarto falou: “Ficar gripado não é sinônimo de baixa imunidade. Até o mais forte dos homens está sujeito a isso. Basta entrar em contato com o vírus. Como sua grande característica é a capacidade de mutação, a impressão é que você fica gripado o tempo todo e está com a imunidade baixa. Mas, se você se recupera em três a cinco dias, está com a imunidade em dia”.

Como eu estou me alimentando e descansando bem, sobrou-me o vírus mutante... Decidi repousar como recomendaram, mas por mais 24 horas apenas, porque os níveis de endorfina já estavam baixos (rs) e tenho uma meta a cumprir.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Paciência, Tarso, paciência...

Já se vão três semanas desde a ideia e lançamento do blog. Muita coisa aconteceu e alguns quilos já se foram... O Blog já recebeu visitas de leitores estrangeiros e até uma menção no blog Pulso, de O Globo! (goo.gl/EDnd4e) Parabéns, Rodrigo!

O importante é que os leitores possam se identificar com nossas conquistas e também com eventuais dificuldades ou derrotas.

Ontem fiz minha sessão de RPG e fui liberado para as atividades físicas -COM MODERAÇÃO. A questão da maratona está introjetada dentro de mim e já vislumbro este dia chegando. Inclusive comprei uma Thera Band e venho fazendo exercícios, tanto em casa quanto no meu trabalho- fruto da minha ansiedade... Como pai, costumo dizer sempre às minhas filhas para terem paciência, pois nada acontece antes da hora, mas ando precisando aplicá-la a mim.

Paciência (segundo o Dicionário Web Michaelis): 
pa.ci.ên.cia. sf (lat patientia) 1 Qualidade de paciente. 2 Virtude de quem suporta males e incômodos sem queixumes nem revolta. 3 Qualidade de quem espera com calma o que tarda. 4 Perseverança em continuar um trabalho, apesar de suas dificuldades e demora. 5 Nome que se dá a vários entretenimentos com cartas de baralho ou com peças recortadas em diversos feitios e tamanhos, que se devem justapor para formar uma determinada estampa. 6 Bot Planta poligonácea (Rumex patientia); labaça. Paciência!: interjeição com que se exorta a essa virtude. Paciência de Jó: grande paciência, como a desse patriarca bíblico.

Cheguei em casa e tinha uma vontade imensa de calçar meus tênis e sair,  para a musculação ou para a rua. Não importava. Mais uma vez a ansiedade me consumia. Logo eu, que acabara de me lesionar por estar indo rápido demais ao pote.

Eis que mais uma vez um de meus filhos me dá uma lição: meu bebê, com sete meses, dormindo no meu colo. Inacreditável pensar que o sono dele me acalmou, ainda que no início torci muito para que ele acordasse e que, assim, eu pudesse, de modo egoísta, fazer a minha vontade, atender aos apelos do meu ego. Obrigado, querido por dormir tão profundamente-quase uma hora- e assim me fazer entender que as pessoas que me cercam me dão apoio, mas também precisam muito da minha presença. Entendi que o meu sacrifício não é apenas meu, mas da minha família que, torcendo por mim, perde um pouco de si.

Resultado: coloquei as meninas pra dormir e parti para a Academia fazer o reforço muscular, tão chato e necessário. Voltando às 23h, pude terminar de ver um filme com a Dari e ainda discutir assuntos cotidianos.

Se você é como eu, tem uma vida corrida, trabalho, crianças, problemas, sabe que é preciso realmente PACIÊNCIA e perseverança. Continue firme, mantenha o foco, sua rotina de treinos, seu sorriso, ainda que a jornada pareça dura e que falte muito tempo para o seu sonho se realizar.

Minha foto na Prova Asics Golden Four Rio de Janeiro 2012 
(adaptada por causa da chegada do Théo).



terça-feira, 24 de março de 2015

Por que eu acordo às 5h

Bom, já faz alguns dias, mais de uma semana que não escrevo aqui no blog. Espero ser compreendida!! rsrs
Sei que não sou a pessoa mais atarefada de todas, principalmente comparando-me ao nosso amigo Tarso; não tenho filhos e nem marido/esposa como ele, mas cada pessoa sabe das dificuldades que encontra no dia a dia. Dificuldades estas que tenho pra encontrar tempo pra escrever no blog, porque me desculpem, mas prefiro ir treinar a ficar sentada na frente do computador digitando..rsrs

Como já disse em outra postagem, sou apenas uma estudante, moro em um apartamento divido com mais outras duas garotas, o que significa que tenho minhas obrigações de "gente grande" (lavar minha própria roupa, cozinhar, fazer faxina e etc.), mas isso também comparando-se com muitas outras tantas pessoas da minha idade (25 anos) são afazeres em que os pais ainda realizam..... Não  que um lado da história seja melhor que o outro, não coloquemos numa escala, entretanto foi uma escolha minha, assim como tantas outras que escolhi:
- Eu escolhi correr atrás da vida de "gente grande";
- Eu escolhi estudar fora da minha cidade natal;
- Eu escolhi uma vida saudável;
- Eu escolhi correr (e hoje meu corpo pede pra correr);
- Eu escolhi........

Associar a corrida ao cotidiano não é algo fácil, não é simples acordar às 5 horas da manhã indo dormir as 23 horas na noite anterior; estudos demonstram que até aproximadamente os 30 anos de idade o corpo físico necessita de 8 à 7 horas de sono; e ainda mais, eu escolhi não beber, eu escolhi trocar uma noite de "farra" por uma noite de sono e descanso para acordar cedo e correr, simplesmente porque meu corpo pede pra correr!

Diante de postagens tão técnicas e informativas quanto às do Rodrigo, já cheguei a pensar se meu post seria suficientemente interessante (não sou uma escritora nata). E sim, a resposta é sim. Meu post pode ser interessante e motivador para algumas pessoas, para aquelas que desejam sair do sedentarismo, que querem começar, querem um ponto de partida. E então, este blog se tornaria mais completo, com dicas educacionais e dicas motivacionais, e quem sabe poderei ser um dia uma inspiração para alguém, assim como eu tive minhas próprias inspirações (Fabinho, Prof. Fabio, Everton e outros tantos que já conheci e que ainda conhecerei).

Todos precisamos de um motivo pra acordar às 5 da manhã e cumprir com todos os afazeres ao longo do dia!
O meu motivo?? Tenho vários, mas posso dizer com toda a certeza de que um deles é a corrida.

Não sou Bolt, mas...

...também tenho meus dias difíceis.

No último fim de semana, vi um pequeno documentário na Netflix sobre ele: “Usain Bolt: The Fastest Man Alive”.


Quem olha o sujeito voando com aquelas pernas longas que dificultam as largadas provavelmente pensa: “esse cara é um privilegiado, nasceu para isso”.

Logo, uma fala no início do filme me chamou a atenção. “Tudo no atletismo é difícil. Não tem um único dia fácil”, diz Bolt.

Como assim? Difícil para ele? Sim, o cara treina, e muito. Mais à frente, aos 19 minutos de vídeo, Bolt se queixa após um exaustivo treino em Kingston, na Jamaica.  “É a morte. Acho que muita gente vê as corridas e pensa: ‘nossa, parece fácil, não exige esforço’. Mas, antes de chegarmos a esse ponto, tem o dia a dia de sacrifício. O dia de querer morrer. Tem vezes que você corre e só quer parar, só quer desistir, ‘quero que isso vá para o inferno, quero ir para casa’. Tem dias que você acorda e tem treino e sabe que será intenso. ‘Meu Deus, não quero ir hoje’. Mas você tem de ir, e isso é muito duro, cara. Muita gente não sabe disso”.



Guardada as devidas proporções, esses pensamentos passam pela minha cabeça e imagino que pela da maioria dos corredores em maior ou menor escala, mesmo amadores como eu. Afinal, estamos sempre nos desafiando com metas mais difíceis e, como lembra o médico maratonista Drauzio Varella, desafiando a natureza humana de ficar parado como os animais, para não desperdiçar energia, pois nosso cérebro foi moldado em época de miséria, em que não havia comida.

Por isso, Bolt também tem preguiça. O que o diferencia e o aproxima de quem vence esses pensamentos no asfalto é a DISCIPLINA. “Se você quer uma coisa, e sabe como consegui-la, tem de ir pegar. Eu sei o que quero e me esforço para isso”, afirma o campeão.

Eu persigo esse mantra, todos os dias.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Força nas cadeiras!

Li uma reportagem interessante na Runner´s sobre a importância da força e do equilíbrio dos quadris na prevenção de lesões em geral de corredores.

Um fisioterapeuta americano, Brian Noehren, comparou a marcha de corredores com dor nos joelhos com a de atletas saudáveis. Esperava encontrar um padrão claro em relação à pisada dos dois grupos, mas acabou verificando esse padrão nos quadris.

Isso porque, quando eles falham na função de estabilizar a pelve, músculos adjacentes tentam te compensar para manter o equilíbrio e eles não foram projetados para isso. Resultado: dores lombares, estresse da chamada banda iliotibial, dos tendões de Aquiles e até fascite plantar.

Por isso, outro americano, Reed Ferber, prescreve fortalecimento dos quadris como protocolo de prevenção independentemente da lesão. São exercícios fáceis de fazer com aquela faixa denominada Thera Band, para fortalecer glúteo médio, abdutor, flexor e extensor de quadril, além de outros sem a necessidade da faixa, para trabalhar o equilíbrio, como manter-se em uma superfície instável e agachamentos.

Tudo para ajudar a manter o quadril alinhado no ato de correr e não sobrecarregar outros músculos.

O programa totaliza 16 semanas de exercícios, divididas em quatro fases. No site da revista, há vídeos ilustrativos desse protocolo e de um teste para verificar como sua pelve se movimenta.


Este conteúdo foi extraído da edição 77 da Runner´s e do site da revista.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Denorex

Quem nasceu da década de 1990 para cá certamente nunca ouviu falar do Denorex. Sim, sim, nas aulas de inglês, ao tratar dos falsos cognatos, mas mesmo assim a referência nunca é completa, só quem viveu o fato sabe como é.
Denorex era uma marca de xampu anticaspa muito conhecida na década de 1980. Isso porque talvez tenha sido o primeiro do ramo a não exalar um forte cheiro de remédio,  diferenciando-se, assim, de seus concorrentes. Hoje, claro, em meio a tantos xampus anticaspa conhecidos e cujo uso se tornou usual - são tão perfumados quanto os comuns (vide os casos de Clear, Dove, Head and Shoulders, etc)- não há um grande apelo ao fato de exalar ou não um odor desagradável. Isto são águas passadas.
O comercial do Denorex virou um fenômeno por causa de seu bordão: "parece remédio, mas não é".
Pois é, o treino de hoje me tirou da zona de conforto e me lembrou que nem tudo o que parece, é.
O treino de terça-feira me deixou realmente animado quanto à minha evolução nos treinos. Seguindo o mesmo caminho, hoje fiquei muito animado por conseguir ir à Uff treinar. A planilha priorizava um treino de velocidade. Fiz uma primeira parte de treino excelente, corria solto e tranquilo e quebrei. Minha lombar chiou e travei. Essa mesma lombar de idoso de 60 anos, como diz Patrícia osteopata. Sentei-me à beira do caminho e tive vontade de chorar.
Parecia que ia dar tudo certo, exagerei na confiança, aumentei o ritmo e nada foi como pensei.
Resolvi não forçar. Os treinos ainda estão no estágio inicial. É melhor parar agora pra conseguir alcançar a meta. O difícil é conseguir conter a frustração e a tristeza. O jeito é olhar pra frente, esperando que a dor passe e eu possa ir novamente para o asfalto.
E emagrecer.
E fazer abdominais.
E fortalecer a lombar.
Ainda dá, ainda dá.

Comercial Denorex: extraído do Youtube (https://youtu.be/n3RDRl2P4SE)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Três Hérnias na Maratona (respondendo ao Rodrigo)

Desafio cumprido!


Olha a minha protusão no disco L4-L5, além de um pseudoabaulamento do disco L5-S1.

Claro que venho tratando e isso não me impede de correr.

Amigos do asfalto

Eu havia escrito algo anteriormente, algo de que havia gostado muito, mas por algum motivo, o conteúdo sumiu. Bem, vou tentar reescrever ou ao menos manter o teor do que eu havia escrito.

Terça-feira,  saio novamente pra correr ainda de madrugada, meu novo horário de treinos. Martha se recupera de uma doença que lhe causou uma internação. Tenho o cuidado de sair bem cedo, pensando que na volta ela ainda estará dormindo e assim não sobrecarregar minha esposa. Puxa, como é difícil esta tarefa de ser, ao mesmo tempo, atleta, pai, filho, trabalhador, professor, catequista... (!!!) Acredito que Deus deu a cada um aquilo que pode carregar. E sempre com alegria. Afinal, reclamar, por si só, não adianta de nada.
Saio para treinar tentando manter a mesma rotina de distâncias, dias e horários. Por conta disso, invariavelmente, me deparo com os mesmos rostos e silhuetas pelo caminho. Os anos de asfalto me ensinaram a saudar esses heróis anônimos com um sorriso e um generoso "bom dia". Esse gesto se estende aos amáveis funcionários da Companhia de Limpeza Urbana, de cujo trabalho a população não dá o devido valor. Normalmente as saudações mais alegres vem destas pessoas. Não sei se é porque são realmente especiais ou se é porque o exercício cansa mesmo (ou as duas coisas). Claro que nem sempre consigo retribuir a uma saudação por causa da minha ofegante respiração. Acho que todos entendem quando eu apenas levanto meu braço direito, como se estivesse de acordo.
Seja como for, ver cada uma dessas pessoas nas suas lutas diárias, tentando superar seus limites, me traz muita segurança. Também fico muito feliz ao me deparar com cada um desses atletas amadores nas ruas, cada um com sua família.
De alguma forma, eles, direta ou indiretamente, também fazem parte de uma família minha.
A corrida me trouxe muitos amigos, não apenas os da Upsports, com quem me relaciono mais proximamente. Lembro-me de alguns exemplos de vida para mim, como o Sr. Afonso (um idoso que está presente em todas as corridas em que estou e que motiva sempre os novos corredores) e o Carlos "Beto Careca" Solano (mais velho que eu e exímio corredor).
Destas lembranças, uma está guardada na prateleira mais especial: o dia em que conheci o baterista de um grupo de rock conhecido e de sucesso. Estávamos na fila da estação de metrô Largo do Machado, esperando para tomar a integração que nos levaria rumo à Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro em 2012. Ele, morador de São Paulo, não tinha o dinheiro suficiente para pagar a integração metrô-ônibus, que aqui no Rio era mais cara que o trajeto de metrô. Como qualquer outro faria, paguei sua passagem e viemos conversando até minutos antes da prova, quando eu o perguntei se viria novamente e ele disse que não o sabia. Perguntei sua profissão e ele me disse músico.  Achei muito legal, mas nao tinha idéia da proporção, afinal não o havia reconhecido por causa dos óculos e boné, apesar de eu gostar muito da banda e ter duas músicas na minha playlist daquele dia. Já nos falamos outra vez e há pouco por redes sociais, mas nunca soube ao certo sua história com o esporte. De uma coisa sei: ele precisa estar em forma, afinal seu trabalho demanda muita energia!
Em tempo: estou emagrecendo e me exercitando mais por causa de ter mantido o foco. Sigo muito animado.
Martinha minha querida, esta coluna foi para você,  torcendo para que se recupere logo. Papai te ama muito.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Treino também em casa


Minha fisioterapeuta do pilates costuma dizer que eu não faço o dever de casa. E, em parte, ela tem razão diante da minha hesitação em respondê-la. Eu faço a lição, mas não na quantidade que ela gostaria. Prova disso é a foto aí de cima com o meu arsenal fisioterápico...rs Só esqueci de incluir a bolinha de tênis que uso para alongar a sola dos pés e a coluna, pressionando-a em movimentos circulares contra a parede, como faço antes de iniciar o pilates.

Comecei no pilates e na musculação por causa da corrida. Fazia pilates em grupo, duas vezes por semana. Se a memória está certa, depois diminuí o pilates para uma vez, para poder fazer musculação duas vezes, já que senti necessidade de um reforço muscular em virtude de duas lesões que nada tiveram a ver com coluna (isso merece outro post).

Depois que a coluna deu um “tilt”, como falamos no travamento de videogames, a osteopata dona do pilates me recomendou sair do grupo, por um tempo, para o individual. Melhorei mas não deixei a personal, pois sinto que evoluí bastante dessa forma. Enquanto puder pagar vou levando...  E não é fácil. Só com a assessoria de corrida, o pilates e a musculação são mais de 600 pratas por mês. Fora suplementos e as idas ao nutricionista. Mas é um investimento que vale a pena. Afinal, como o Tarso escreveu no post anterior, a corrida é a nossa fonte da juventude. Hoje, minha rotina de treinos é assim: segunda (musculação), terça (corrida), quarta (musculação), quinta (corrida), sexta (pilates), sábado (corrida), domingo (off, porque sábado à noite é dia de cachaça, ninguém é de ferro!)

Em tempo, apresento a minha hérnia. Desafio, agora, os colegas autores a mostrarem as suas...rs





  

A Fonte da Juventude


Ontem foi um dia feliz: minha filha levou para a escola a edição da Revista Runners World (ed. 77, março 2015) em que apareço numa prova ocorrida em janeiro deste ano. Teve orgulho do esforço do pai e disse a todas as amigas e à professora que um dia faria igualzinho a mim.

 Eu, particularmente, não consigo parar de pensar na superação dos 42 ainda distantes quilômetros. Confesso que isto tem me ajudado a superar outras barreiras e dificuldades na minha vida particular.

Se eu já me divertia com os meus companheiros de corrida, agora, nesta preparação para a Maratona, a coisa ficou ainda mais divertida.

O fato é que, como sabem, nós três temos problemas na coluna. Ainda que o nome divirja um pouco (hérnia ou protusão), de acordo com o grau da lesão e de nosso desconforto, é fato que sentimos dores. A dor é inerente ao atleta, mas cabe a cada um saber ouvir o seu corpo e assim saber o momento de dar uma parada. Arrependo-me de não ter me dado duas semanas de descanso na preparação para a Meia Maratona da Ponte, em 2013. Eu estava voando! Nem acreditava que estava rodando a paces de 4:30 min/km! A lesão que se seguiu- púbis e cabeça do fêmur- me tiraram das ruas por mais de um ano.

Digo isto porque hoje ninguém foi treinar. Eu alonguei o horário do meu remédio e não me levantei cedo. Rodrigo e Isa estão dando um tempo para que a coluna possa descansar. Parecemos três velhinhos, como o personagem do Dr. Chapatim, sempre com suas pílulas! Através de nossas conversas pelo Whatsapp, falávamos do que fazíamos para aliviar a dor: compressas de água quente, massagem, remédios, adesivos anti-inflamatórios locais, etc.

Acho que o nome da nossa equipe deveria ser "Equipe Cocoon", como no filme homônimo, onde os velhinhos nadavam numa piscina que fora transformada pela presença de elementos alienígenas e se sentiam extremamente revigorados e sem dores. Uma autêntica Fonte da Juventude!

Acho que a corrida tem funcionado como uma Fonte da Juventude, já que me dá ânimo, alegria e vontade de ir além (claro também pelo ganho bioquímico). Penso que deve ser parecido para meus amigos também.

No meio dessa conversa, surgiu um pacto. Se nós três conseguirmos completar a corrida (não importa o tempo), iremos nos embebedar como nunca antes na história desse país (rsrsrs)! Confesso que pra mim não será difícil, já que três copos já me tiram do sério. Não tenho o hábito de beber. Mais risadas nos esperam pela frente.




Para concluir, li na coluna de Jeff Galloway na Runners World deste mês de março de 2015 uma coisa muito interessante e que nos diz respeito. Transcrevo-a:

"Quando você tem pensamentos como eu 'preciso' correr mais tarde, a corrida se torna apenas mais uma tarefa em seu dia. Correr é um privilégio. Nem todos podem correr e, talvez, um dia você também não possa. Se esse dia não for hoje, comemore! Pense que você pode correr, e não que tem que correr, para não se esquecer da dádiva que recebeu",

quarta-feira, 11 de março de 2015

Nem tudo sai como o planejado

Como o próprio título do post já diz, nem tudo o que planejamos realmente acontece. Para nós, que temos uma meta a atingir (a maratona), planejamos cada semana de treino e tentamos completá-la com sucesso, porém podem ocorrer imprevistos.

Minha semana de imprevistos começou no sábado, dia 7 de março, quando fui para Mangaratiba-RJ correr o XTERRA etapa Costa Verde I, na companhia do meu parceiro que me apoia nas corridas e me dá muita força (apesar dele ainda não correr provas, eu já consegui levá-lo para o asfalto nos fins de semana). Uma prova muito bem organizada, num local de fácil acesso, para mim uma prova diferente das que já havia feito, de montanhas e muita lama. Foram apenas 5km de corrida, mas que valeram muito a pena, adorei o estilo de prova.



Neste mesmo sábado, de acordo com minha planilha de treinos era para ter realizado um treino de 15km, então dividi em duas partes, os 5km do XTERRA no sábado, e no domingo mais 10km de asfalto em Itacoatiara (região oceânica de Niterói), um ótimo local para treino, recomendo, e se ainda for um dia de sol, vale a pena subir o famoso Costão de Itacoatiara, lindo visual.

Então, no domingo à noite, eis que meu imprevisto surge. Minha coluna "travou", dei um mal jeito muito inesperado, sem nem mesmo fazer algum tipo de esforço. 

Como já foi dito pelo nosso querido amigo Rodrigo em um post anterior, tenho hérnia de disco na região lombar, e o pior, são quatro hérnias, isso mesmo, 4...rsrs. Mas isto não é um empecilho. Seguindo orientações profissionais, me adaptei aos alongamentos, trabalhos de fortalecimento, e às famosas bolsas de água quente. De acordo com essas orientações, sei que neste momento de crise e dor extrema, necessito de repouso, um belo de um alongamento e a terapia com bolsa de água quente.

Não será uma semana de treinos reduzidos, ou até mesmo não cumpridos que me fará desistir, ou pensar que não sou capaz. As pedras no caminho sempre existirão, os contratempos fazem parte da vida de qualquer pessoa que se planeja, qualquer pessoa que tem objetivos. E isso só prova que somos mais fortes do que pensávamos.

Hoje, estou bem melhor. Amanhã planejo correr levemente, pace (min/km) abaixo do estipulado na planilha e menor quilometragem.


sábado, 7 de março de 2015

Quando e onde tudo começou....

Primeiramente, já começo me desculpando pela escrita, não sou uma escritora nata, rsrs...

Ao passar para a Universidade Federal Fluminense em Niterói-RJ em 2009, minha vida mudou completamente, saí do interior (Taubaté-SP), larguei família e amigos para buscar um sonho e me tornar Médica Veterinária. Não foi fácil, e nem é, pois ainda não me formei, as expectativas de formatura são pra esse final de ano. Juntamente com a vida de universitária ganhamos de brinde uma vida de boemia, festinhas, cervejas e com isso, consequentemente quilos e gordurinhas extras....

No final de 2011 já havia engordado mais de 6kg e o desespero e peso na consciência falaram mais alto.

Em 2012 resolvi mudar e começar a praticar alguma atividade física, e como uma boa universitária a falta de grana não ajudava, então resolvi começar caminhando na orla da praia, porém sempre detestei fazer caminhada, mas não tinha outra alternativa, era aquilo ou continuar ganhando peso cada vez mais e mais. Em uma das caminhadas, resolvi correr pra testar, pra me desafiar e ver o quanto era capaz..hahahaha..... nem 400m.... chocante né, essa era minha realidade, mas ao invés de parar ali, não, continuei, e intercalava sempre entre caminhada-caminhada-corridinha-caminhada-caminhada...... Tinha dias que eram 40 minutos de caminhada com 10 minutos de corrida, mas sempre intercalando os minutos, não conseguia correr direto, outros dias intercalava entre os postes de luz da rua, caminhava 2 postes e corria 1, ou caminhava 3 postes e corria 2. A cada dia me superava, porque a cada dia eu tentava cada vez mais, sempre querendo me desafiar. E assim, veio minha primeira corrida de 5km, me lembro muito bem deste dia, no meio dos 5km eu caminhei, pois não aguentava correr direto, parece ironia, mas não, isso se chama DETERMINAÇÃO.

Um belo dia, em uma dessas minhas caminhadas/corridas na orla da praia um rapaz carequinha me entregou um cartão da sua assessoria esportiva, a qual faço parte hoje com muito orgulho, a UpSportsClub. Depois dessa primeira prova de 5km vieram outras tantas de 6km, de 10km, 5 provas de meia maratona, uma São Silvestre, algumas provas cross crountry(as famosas corridas fora do asfalto).


E, assim estou hoje aqui, me preparando para minha primeira maratona. Um caminho árduo, porém glorioso. Um caminho que não tem mais volta, nunca mais quero parar de correr!!!

Mesmo não sendo uma pessoa de corpo atlético e invejável, posso dizer de "boca cheia" que sou uma corredora, uma atleta e acima de tudo uma vitoriosa e orgulhosa de mim mesma....



facebook: https://www.facebook.com/isabellemagalhaesdacunha
instagram: @magalhaesisabelle

Missão 1: Floripa

Ainda estou treinando para Floripa, o que não deixa de ser um treinamento para a maratona, pois é uma prova que vai me exigir um bom condicionamento.

A Volta à Ilha é um revezamento de 140 quilômetros em torno da ilha de Florianópolis, como o próprio nome diz. A equipe ou dupla larga de manhã cedo e só chega à noite.

São 18 trechos a percorrer. A nossa equipe conta com 12 corredores para isso. Estamos na categoria participação A (ritmo de 5:25min por km). O que diferencia o nível das categorias é o horário de largada, porque a partir do quinto posto de “passagem de bastão” existe um horário de fechamento dos postos. Não chegou a tempo, desclassificado. A categoria participação B, por exemplo, larga mais cedo. Portanto, tem mais tempo para chegar ao posto 5 e, assim, por diante.

Esta será a minha terceira Volta à Ilha. Em 2012, fiz um trecho de 5,3km em areia dura, em ritmo de 5:24, e outro de 8,1km em asfalto, em 5:55, com uma megasubida e muito calor. Em 2013, foi um trecho de 8km. Na primeira parte, foram 5km de asfalto e estrada de terra em ritmo de 5:17. Na segunda, 3km em areia dura em 5:05. É que existe uma travessia de barco entre as duas partes, a única da prova.



Em 2014, não participei porque fiz a meia de Santiago, no Chile, na mesma data. Foi ótimo, mas Floripa é Floripa. Então, estarei de volta, no dia 11 de abril. Dessa vez, busquei um desafio maior, o penúltimo trecho, em asfalto, de 15km. É um desafio por causa do ritmo de 5:25. É um trecho que corredores mais velozes podem “largar o aço”, como falamos. Por isso, a responsabilidade, ainda mais com atletas melhores na nossa equipe, que certamente fariam voando o percurso.

Bem, tudo isso para falar que hoje foi o primeiro treino na distância que vou percorrer. Estava preocupado por alguns motivos: a coluna vem reclamando um pouco, tinha que fazer em ritmo abaixo de 6min por km e acordar às 5h30min para encontrar o Tarso no ponto que marcamos (já pensando nos horários de treino para a maratona). Além disso, até então os treinos não haviam passado de 10km. Não sabia como o corpo iria se comportar pulando para 15km. Viu só como cabeça de corredor é complicada?

Mas deu tudo certo. Acordei me sentindo bem, o pilates de ontem “segurou” a coluna e cumpri o ritmo prescrito na planilha do treinador Rossy Borges. Só o Tarso que atrasou (rs), mas me encontrou no caminho. Contratempos fazem parte da vida dos corredores.  

O coelho da Alice

Desde que me conheço por gente pratico atividades físicas. A isto agradeço aos meus pais, que sempre me incentivaram, desde os meus 5 anos, quando me tornei goleiro do Flamenguinho, na Várzea em Jurujuba, e ao meu irmão mais novo, Tiago, que sempre foi meu companheiro de brincadeiras (ainda que brigássemos muito). 


A vida adulta me trouxe responsabilidades e também menos tempo para me dedicar ao futetbol de forma diária em um clube. Mesmo assim continuei com pequenas competições, como o Futebol Soçaite e a inesquecível conquista dos Jogos Jurídicos com a seleção do Unirio F.C. (sempre no meu coração). 

A corrida apareceu ao acaso, numa inscrição, em 2007, na prova de 5km da Nike Corpore. No entanto ela veio pra ficar quando tive meu primeiro pico depressivo decorrente da minha profissão.  Ossos do ofício do magistério. No início de 2011, por prescrição do meu saudoso psicoterapeuta, Ronaldo Rust, optei por uma assessoria esportiva próxima de casa, a Upsports por causa de uma promoção em um site de compras coletivas e desde então não parei. 

Foram algumas provas de 5km, muitas de 10km, uma de 10 milhas, 5 meia-maratonas, além de uma São Silvestre. Muitas lesões(uma protusão lombar e uma inflamaçao terrível no púbis)e muitas alegrias. Além dos amigos que ganhei nesta família hoje chamada Upsports Club.

Alguns me perguntam como consigo trabalhar em dois lugares, ser responsável de um grupo na Igreja, ter três filhos lindos e ainda treinar. Simples: Pergunte à minha esposa como ela consegue me aturar e me ajudar a não desistir. O segredo é o planejamento.  Se vejo que algo deu errado, saio pra correr mais cedo ou no fim do dia. Sempre digo que corro quando dá, mas corro. Não sou profissional, não me preocupo em ser rápido, mas em melhorar a cada dia.

Hoje, aos 34 anos, eu repito sempre a quem me encontra pela rua aquela frase do coelho da Alice: "agora não posso, tô atrasado"! E assim eu sempre chego...

PS. Postei tudo aqui com o pequeno dormindo no meu colo. Sim, é possível! 

Eu corro porque gosto de voltar...

Hoje aprendi mais uma lição. Acordei atrasado, morrendo de preguiça e, sinceramente, só saí porque combinei de fazer um treino cedinho com o Rodrigo.
Saí de casa sem me alimentar bem, disparei para encontrar o Rodrigo pela rua e cansei antes da hora. Resultado: resolvi concluir, aumentando e muito meu tempo. Achei que seria ruim, mas não foi.
Venci a preguiça porque sabia que tinha alguém me esperando na rua e decidi completar meu treino porque sabia que tinha gente me esperando pra tomar café da manhã (afinal  era eu quem levaria os pães).
No meio do caminho, Fabinho e Thiago para me dar aquele gás que precisava pra não desistir.
E ao abrir a porta, os sorrisos das crianças e da esposa foram meu troféu! 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dane-se a hérnia!

Definitivamente não estava nos meus planos fazer uma maratona este ano. Aliás, como também não estava virar um corredor de longa distância, quanto mais um corredor. Quando comecei a correr, em 2011, o plano era tão somente desopilar. Até que resolvi procurar uma assessoria esportiva em busca de orientação e treinos de mais qualidade. Aí você começa a progredir, faz uma prova de 5km, avança para 10km, enfim, não tem como fugir do lugar comum: vira, de fato, uma cachaça, no meu caso, mental, que controla a minha ansiedade.

Também não pensava em fazer os primeiros 21km em 2013. Mas, após dois anos correndo mais rápido os 10km e aumentando a quilometragem para corridas de 15km, veio o pensamento: “ao menos uma meia no currículo, vai...”

No meio do caminho, descobri uma hérnia lombar, pouco antes de fazer a São Silvestre 2012. Me tratei e, seis meses depois, lá estava eu concluindo os meus primeiros 21km, na Meia do Rio.

Mas, como ficar em apenas uma? A mente pede novos desafios, algo que te faça sentir vivo. Então, de lá para cá, foram mais três meias: Buenos Aires, Santiago e a Meia do Rio novamente.

A essa altura, o pensamento “ao menos uma maratona no currículo, vai...” já tinha vencido o “nunca vou fazer por causa da hérnia”. Porém, apesar da sementinha plantada, o plano este ano era outro: retornar à Volta à Ilha de Floripa, em abril; à terceira Meia do Rio (baixando o tempo, claro); e à XC Run Búzios, uma prova cross country (dessa vez, aumentando a quilometragem de 10,5 para 21).

A ideia era ganhar mais rodagem e esperar o trabalho “acalmar” para conseguir tempo para os necessários “longões” pré-maratona. Bem, essa era a ideia até o Tarso e a Isa decidirem encarar a Maratona do Rio (a propósito, as amizades são outro fator que te fazem progredir e se superar na corrida).

Pensei: se eu antecipar o plano, vou ter dois parceiros para superar a barreira psicológica dos treinos. E mais: se o Tarso consegue tempo com três filhos (um pequeno), por que não eu? Afinal, independentemente da fase no trabalho, eu teria que acordar mais cedo do que de costume para treinar em qualquer época.


Foi uma decisão no susto, sem dúvida. Mas tinha que ser assim. Se o corpo vai resistir, não sei. Pois mesmo os melhores têm seus dias ruins, “quebram” ainda nos treinos, durante ou após a maratona.  O que importa é: vou tentar e em boas companhias. Dane-se a hérnia! Agora, é foco em musculação, pilates, alimentação e muita DISCIPLINA. Os 42 são logo ali!!!


Foi dada a largada! Faltam 142 dias para a primeira Maratona do resto de nossas vidas!

Foi dada a largada! Sejam bem-vindos

 Pelos próximos meses- e quem sabe os seguintes- esperamos contar aqui os relatos de três amigos, três problemas na coluna (hérnias e protusões), três filhos, sua busca aos 42.195 metros da mais conhecida prova de corrida (e de superação pessoal) do atletismo mundial.
    
     
IsabelleRodrigo e Tarso, cada um a sua maneira e sem obrigatoriedades, amarras, periodicidade ou prazo, tentarão compartilhar neste blog todas as suas experiências até o desejado dia 26 de julho de 2015, quando todos esperam concluir pela primeira vez a Maratona do Rio de Janeiro.

O blog traz de tudo um pouco, desde prática esportiva a experiência de vida. 

Há vários mitos em torno dos 42 km, muita complexidade e curiosidades. 

Você sabia que em 42 km podemos, por exemplo, sair de Niterói (nossa cidade) e chegar à longínqua Barra da Tijuca? E que esta distância equivale a dar quase 53 voltas em torno da circunferência do Novo Maracanã (não sua pista de corrida, que tem cerca de 1800 m de extensão) ? Mais: Se colocarmos um pé de tênis de corrida tamanho 43 atrás do outro demarcando o percurso da prova, chegaremos ao incrível número de 140.650 unidades! (Fonte: Cálculos loucos do Historiador Tarso).

A distância da Maratona é mais de 200.000 vezes o tamanho da Careca do nosso professor e responsável por nossa preparação, Rossy Borges, da Upsports Club!

E você, tem alguma curiosidade relacionada à Maratona para nos contar? Divirtam-se!

Em tempo: Três na Maratona não tem Treze letras...